O fato de estar novamente em confinamento nessa encantadora (?) cidadela mexe comigo. Faz com que eu perceba sutilezas antes passadas despercebidas. Faz certos fatos tornarem-se mais claros - ou mais obscuros, dependendo apenas do ponto de vista (leia-se nível alcoólico).
Eu vou perder o dedão do meu pé direito. Ele está realmente podre. Está nojento. Está soltando pele morta o tempo todo. Sem mais pormenores sobre o pobre, mas fazendo uma breve análise sobre eles, acho que o pobre dedo está apenas refletindo uma situação interna. Não só o meu pé, mas eu também estou podre. E não me refiro à quantidade de comida ingerida na festa de casamento à qual me fiz presente ontem, tampouco o esgotamento físico devido à falta de horas de sono. É o meu estado de espírito mesmo. É sobre como me sinto em relação ao fatos ocorridos desde o rompimento definitivo com o velho sistema repressor de espontaneidade. É sobre como me sinto agora que posso sair a caminhar e tropeçar e levantar e continuar a caminhar sem ter que preocupar se tenho que ligar e avisar alguém com quinze dias de antecedência sobre um possível tropeço.
Eu estou podre porque o espírito de porco tomou conta de vez. E eu nunca estive tão feliz!
*procurando por "podre" no Google, só o que obtive foi imagens de inúmeras celebridades, desde Shakira até Paulo Maluf... =-P
domingo, 21 de novembro de 2004
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